Amar!
Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: Aqui...além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente
Amar!Amar!E não amar ninguém!
Recordar?Esquecer?Indiferente!...
Prender ou desprender?É mal?É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!
Há uma Primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!
E se um dia hei-de ser pó,cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...
Florbela Espanca
Hã… Lucila, vc tá maluca? O que que foi isso? O que tem a ver Florbela Espanca com esse apartamento do Vitor Penha?
Calma gente, calma, vou explicar: quando era pequena, beeeeem pequena, uns 6 ou 7 anos, minha mãe e minha avó me fizeram decorar e declamar Florbela Espanca umas 7.946 vezes.
Cá entre nós, eu achava legal, mas não era NADA fácil compreender pq eu iria querer me perder para depois me encontrar.
Mesmo assim, bem pequena me esforcei muito, muito mesmo e ficava lá, toda pimpona, pagando de gatinha nos almoços familiares declamando sabia eu lá o que.
Moral de história: se o seu apto é bem pequeno, sue muito que um dia ele pode pagar de gostoso tb, assim como este aqui do post kkkkkk
Acho que não importa muito ser pequeno ou ser grande, o que importa é ser nosso, e ter nossa cara... tem tanto casarão tão frio e impessoal... esse apê tá deliciosamente aconchegante...
ResponderExcluirAgora o que nós pais fazemos nossos filhos passar heim???? rs
Lu para dizer a verdade gostei mesmo foi do poema.Estou vivendo um momento perdida,tentando me encontrar em alguns amores que vivo...
ResponderExcluirBj e bom fim de semana,
Oi Lucila,
ResponderExcluirO apto é muito original,como o poema da Florbela
Spanca.Gostei do seu post,linkando poesia a lares.Adoro um poema ,triste,chamado Versos Intimos,de Augusto dos Anjos,e também apreciava,como sua mãe e avó,que minhas filhas recitassem para mim.Certamente vc o conhece,pois se aprende nas escolas e começa assim:
Ves,ninguem assistiu ao formidavel enterro de sua ultima quimera,
Somente a ingratidão esta pantera,foi sua companheira inseparavel......
Gosto do poema mas felizmente não o relaciono ao meu "lar doce lar"
bjs