Onde está parte das minhas lembranças

Este carnaval fui para Ponta Porã–MS visitar meu bisavô, Elpidio Peluffo.

Pela primeira vez, depois de tantas férias passadas lá, enxerguei a casa com calma, sem nenhum carro estacionado na rua, em um dia calmo e ensolarado e percebi algumas coisas. 

Entre elas como gosto de ter a lembrança de um lugar onde encontrava meus primos e tios, escutava as histórias do meu bisavô no caramanchão, ouvia minha mãe conversando sobre parentes que não conhecia com minha bisavó Otília e relembrando a época em que também passava as férias escolares lá, acompanhava meu pai na compra do whisky e no preparo do aperitivo para o meu avô… haaaa foi lá também que eu assisti A Mosca - morrendo de medo na copa, que aprendi a fugir das mangas que meu primo jogava de cima da árvore em mim e no meu irmão, que aprendi a comer leitão, que escutava meu avô dizendo “a rainha do Brooklin” sempre que eu entrava em casa… e compreendi a importância dessas memórias e o quanto juntas fazem parte de mim hoje em dia.

Obs: pensei em escrever neste post um pouco sobre a arquitetura brasileira dos anos 60, mas… deixa para depois.

17 comentários:

  1. Acho que a maioria de nós tem lembranças assim,agradáveis,cheias de cheiros,cores,sabores.....e o que tento deixar pra minha filhinha...lembranças que causem um sentimento doce de saudade....
    Beijuus
    Deusa
    vasinhos coloridos

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  2. Realmente, o que seria de nós se não tivéssimos estas lembranças! Das pessoas que fizeram parte da nossa vida ou fazem ainda, dos cheiros, dos lugares, das músicas que também nos levam as grandes lembranças. Eu queria ti dizer, que sempre que posso, visito seu blog, sempre com novidades, histórias, ah! e cada ambiente lindo! Quero convida-la a dar uma passada no meu blog, tenho para você um presente. Eu espero que você goste, aguardo você. Um grande abraço, Virginia.

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  3. Belíssimo post Lucila! Que benção vc ter o teu bisavô! Pude experimentar momentos assim algumas vezes diante da casa de minha infância, que também ainda existe embora já não mais habitada pelos meus que já se foram. De qq forma, por alguma razão, eu não me sentiria feliz em ver outros nela, então, a comprei. Vou muito pouco a SP então ainda não pude fazer ajustes desejados nela, mas só de saber que ela está lá e que ng a tirará de mim, já é um grande conforto. Fico feliz que a tua seja habitada e que assim o seja por muitas décadas ainda! bjn...

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  4. Adorei, boas lembranças são boas sempre e recordá-las é sempre mágico! Lendo seu post embarquei na viagem, nostalgicamente me lembrei das minhas também...simplesmente adorei!
    Beijocas,
    Cris João
    (www.recomadres.blogspot.com)

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  5. Adorei a casa, com sua simplicidade mas muito acolhedora. Eu também tenho uma bisavó!
    Essas lembranças são ótimas, nos dão suporte.
    Vou adorar ler o post sobre arq dos anos 60.
    bjos

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  6. Babei na casa...memória afetiva também!

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  7. Eu me senti assim em Julho do ano passado quando voltei pra cidade dos meus avós do interior...

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  8. A família dos meus pais é de Belo Horizonte, MG e quando vou lá adoro escutar histórias das casas que eles frequentavam e que hoje tem outra função. Um exemplo é o Edie, uma lanchonete suuuuper gostosa que está na casa que foi do dentista da minha mãe.
    A cidade que eu moro é muito nova então não temos estas lembranças que vamos concordar são muito gostosas.
    Bjs,

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  9. Nossa Lucila!
    Que lembranças gostosas!
    Também lembro da minha infância, onde passava as minhas férias numa cidadezinha do interior chamada Jataí.. fica em GO. É a cidade da minha família por parte de mãe, e lá, por mais que seja cidade do interior é bem grande, muito divertida e bonita.
    É ótimo lembrar dos momentos de felicidade da nossa infância e da nossa família, não é..

    Bejo doce no seu tum-tum. ;D

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  10. Este comentário foi removido pelo autor.

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  11. Oi Lucila! Belas lembranças e bela arquitetura...A casa é rica em detalhes que me chamaram a atenção! Beijos!

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  12. Emocionante esse post, ainda mais considerando a minha fase nostálgica... Que privilegio o seu de poder viver e reviver tudo isso tb ao lado do seu bisavô. Benção de Deus!
    Lindo lindo!
    Bjs

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  13. Querida Lucila,

    Sou Christina, irmã de sua tia Maria José Zahran e moro em Paris. Recebi de uma amiga o seu blog e fiquei emocionada com sua linda declaração de amor às suas origens e em especial ao seu bisavô a quem tive o prazer de conhecer quando menina.A casa realmente tem uma arquiteturabem típica da época chamada "moderna"e é muito interessante. um beijo grande aos seus pais e um especial a você!
    Christina castello

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  14. Lucila, que post lindo e tão verdadeiro!! Essa é a arquitetura mais linda, aquela que nos constrói a alma!! Um beijo.

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  15. Adorei esse post mais pessoal, Lucila!!!! A casa lembra muito a fachada original da casa onde meus pais moram, que também foi construída nos anos 60, mas hoje já está bem diferente por conta de algumas reformas. Há pouco tempo, fomos ver algumas casas na zona sul do Rio, onde eu e minha irmã moramos. Meus pais querem ficar mais perto da gente e começamos a visitar alguns lugares. São pouquíssimas as casas disponíveis nessa área nobre do Rio e os preços são elevadíssimos!!!! Ficamos super decepcionados com o tamanho das casas e seu estado de conservação. A casa onde meus pais moram é afastada, mas é bem espaçosa, tem uma área de lazer com sauna, piscina e churrasqueira muito agradável e um terraço onde já fizemos inúmeras festinhas pros amigos. Enfim, minhas lembranças de infância, adolescência e início da vida adulta estão todas lá... Depois de vermos algumas casas, pensamos que será melhor esperar mais algum tempo e passamos a dar mais valor à essa casa onde vivemos tantos momentos inesquecíveis e da qual sentiríamos muita falta!!!!! Beijos!

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  16. Tenho verdadeira paixao pela arquitetura dessa época, maravilhosa essa casa, doces lembranças, assim como voce na minha infancia passava as férias ai pertinho numa fazenda em Amanbai com todos os primos.

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  17. Lu,
    Quando vou para o interior, vejo em mtas casas antigas referências usadas hoje por arquitetos como Isay e Kogan, principalmente em relação a materiais e acabamentos. A diferença é a maneira como aplicam os materiais e a volumetria do que eles fazem hoje em dia! Como dizem, nada se cria, tudo se copia! Mas no caso deles, com muito bom gosto!

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